24.11.05



Claudine Longet...

20.11.05

PÉROLAS AOS POUCOS

Eu jogo pérolas aos poucos ao mar
Eu quero ver as ondas se quebrar
Eu jogo pérolas pro céu
Pra quem pra você pra ninguém
Que vão cair na lama de onde vêm

Eu jogo ao fogo todo o meu sonhar
E o cego amor entrego ao deus dará
Solto nas notas da canção
Aberta a qualquer coração
Eu jogo pérolas ao céu e ao chão


*José Miguel Wisnik e Ná Ozzetti.

15.11.05

PROGRAMÃO IMPERDÍVEL

A banda Ouro Negro, liderada por Mario Adnet (violão) e Zé Nogueira (sax soprano), faz, hoje e amanhã, às 20h, na Sala Cecília Meireles, os shows de lançamento de “Choros & alegria”, o novo disco produzido a partir da obra do maestro e compositor Moacir Santos. Aos 79 anos, radicado em Los Angeles desde fins da década de 60, Moacir está no Rio e participará dos concertos.
Fonte: O Globo

Moacir Santos, pra quem não sabe, foi simplesmente professor de monstros da música brasileira como Baden Powell, João Donato, Eumir Deodato (queridinho da Björk, arranjador do disco Post), Dom Um Romão, Paulo Moura, Sérgio Mendes, Roberto Menescal e até do broto da Nara Leão. Apesar de ser pouco conhecido pelo grande público no Brasil (o que é um crime!), o maestro, que deixou marcas profundas na MPB, é reverenciado no exterior, onde vive desde a década de 60.

Portanto, o concerto que acontece hoje e amanhã na Sala Cecília Meireles (RJ) é absolutamente imperdível. Afinal, ter Moacir Santos tocando pertinho de casa e com um time de feras como esse é um privilégio para poucos.

"A bênção, Moacir Santos, tu que não és um só/ és tantos, como este meu Brasil de todos os santos/ inclusive o meu São Sebastião, saravá!'' (Samba da bênção, Baden Powell e Vinicius de Moraes).


**Sugestão para começar com o pé direito a desbravar o trabalho do maestro: corra atrás do disco Ouro Negro (2001). Papa-fina. Finíssima.

12.11.05

É CADA UMA...
Preciso de baterista Hippie! 11/11/2005 6:56 AM
Olá! Preciso de um baterista jovem, com alma suficientemente psicodélica para sons à la Woodstock - só p´rá ficar num exemplo comum.

Deve estar disposto à colaboração em trabalhos vocais. Em outras palavras: deve cantar.

É preciso ter grande conhecimento "teórico" dos anos 60 e 70, para um som baseado em Blues, Rock, Folk e Soul, embora seja altamente desejável tolerância a outros estilos musicais, tanto nacionais como extrangeiros (sic).

(...)

E sempre lembrando: Hippie não significa Junkie, ok?



Então, jovem, visou?
Taí a ficha do rapaz.

Rolezinho no Orkut sempre surpreende.

9.11.05

HARD TO EXPLAIN


Não acredito que você ainda não tenha baixado. De todo modo, despejo o link aqui por desencargo de consciência. Assim também evito que ele acabe dando mofo no meu computador véio de guerra.

Taí.


>> Show dos Strokes no Tim Festival 2005 (vídeos na íntegra)

Agora, show à parte, alguém pode me explicar por que essas coisas existem? Por quê??

E declaro encerrados os posts sobre os Strokes. Chega.
Parece até que sou *O* fã.

Nem.

E se eu disser o que ando ouvindo, bicho, você não vai acreditar...


Enfim.

6.11.05

O PRESENTE DOS PENSADORES

"João Sampaio, antes de ser prefeito, brincava, dizendo: "'Niterói não é tão merda assim.'"

A convite do GLOBO-Niterói, intelectuais moradores de Niterói debatem problemas e soluções do município

E os quatro "pensadores", segundo o jornal, são: Roberto DaMatta, Roberto Kant de Lima, Marco Lucchesi e o cabeçudo do meu velho Marco Antônio Mello.

E o debate, pra quem não tem o jornal, tá lá:
http://oglobo.globo.com/jornal/bairros/niteroi/189062029.asp

E faço jabá mermo. Afinal, quem vai botar pão e leite aqui na mesa de casa?

2.11.05

TARDE DE ÓCIO PELO RIO
Veja como é bom não sair no final de semana. Em vez de gastar os suados cruzeiros em gasolina, mé e entradas várias de boates e afins, economizo uns bons merréis e posso me dar ao luxo de gastar, em uma tarde atípica flanando pelas ruas nervosas do centro Rio de Janeiro sem me preocupar com a hora, vários cobres em papel.

Quando se tem todo o tempo do mundo no centro, nada melhor do que percorrer os seus diversos sebos. Há vários excelentes. Alguns bem escondidos, outros pertos de famosas megastores ou até no caminho de alguns centros culturais. Próximos a inferninhos? Há também. E não são raros. Há ainda aqueles cuidadosamente malocados em sobrelojas de prédios centenários, sempre amontoados de livros e cobertos por uma bruma particular e fina carregada de literatura – mas esses geralmente são para os insiders. Conheço-os porque o meu velho, quem me ensinou a gostar de livros – ainda que no início minha única relação com eles fosse a de abri-los rapidamente à procura de figuras para logo ser tomado pela frustração de nenhuma encontrar, o que me levava a troca-los por um gibi (cena que se repetia com certa freqüência) –, tinha como roteiro dos nossos passeios esses cubículos.

Pois rodei por vários desses hoje. E fiz compras que me deixaram realmente satisfeito. Arrematei, por exemplo, o BRock do Arthur Dapieve e o Verdade Tropical do Caetano Veloso por apenas R$30 – o primeiro está esgotado, já o segundo havia se tornado um desejo logo que comecei a devorar as páginas de uma edição emprestada por um amigo do peito. Comprei também o volume que me faltava das crônicas de Machado (justamente o primeiro), em capa de couro por R$15, e ainda levei para casa uma bela edição de O Homem Proibido (Nelson Rodrigues sob o pseudônimo de Suzana Flag) que me custou apenas R$7.

No caminho pra casa, passei ainda no Info Center e pus na sacola um par de caixinhas de som e, petulante, um mouse óptico. As caixinhas sequer sussurraram ligadas ao meu computador. Já o mouse tá funcionando que é uma beleza.

Fiquei felizão, rapá. E como não encontrei nenhum dos meus três amigos em casa pra dividir o momento comigo, vim pra cá escrever esse texto chato cheio de períodos longos.

E aproveitei pra tirar ondinha com meu mouse óptico.

:P