26.7.06

A CHEGADA A NÁPOLES (OU SERIA SALVADOR?)
"Bem, meu nome é joel Silveira, jornalista de 26 anos e estou indo para a guerra. Voltarei? Lembro-me das palavras de Assis Chateaubriand, meu patrão, quando dele fui me despedir, já devidamente fardado: 'Seu silveira, me faça um favor de ordem pessoal. Vá para a guerra mas não me morra. Repórter não é para morrer, é para mandar notícias.' Prometi obedecer cegamente as suas ordens, e tenho de cumprir a promessa"

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"Estamos diante de uma Nápoles nublada e triste. Vejo-a assim, amarfanhada e encolhida, mas penso comigo mesmo que se houvesse sol ela bem poderia ser Salvador"

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"Escrevo rapidamente esta reportagem precisamente quando o General Meigs inicia as manobras de atracação. Os últimos avisos e ordens já estão sendo transmitidos pelas várias e possantes bocas dos alto-falantes - algumas em inglês, a maioria em português e todas resumem uma só orientação: a de como a tropa de mais de 6 mil homens deve se comportar quando do desembarque; e, sem seguida, quando de sua permanência no cais, sob chuva fria"

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