24.9.11

Assista ao Rock in Rio 2011 ao vivo

Assista ao Rock in Rio 2011 ao vivo pela internet AQUI. Transmissão oficial durante os sete dias de festa.

A cobertura extraoficial do festival pelo Twitter também é sensacional no #Rockincasa

Algumas do @ValeTudoFacts sobre o primeiro dia do evento:

-- "Pronto, agora vai descer o disco voador rosa da Xuxa e levar a Katy Perry pra Lua de Cristal."

-- "O show da Katy Perry é o Criança Esperança."

-- "Boa participação do Gandalf [Senhor dos Anéis] solando no show do Sir Elton John."

-- "Sir Elton John tá a cara do Dan Aykroyd! [Os Caça Fantasmas]"

-- "'Eu soam rock and roll das antiangas, néam" -- Christiane Torloni muito chapada dando entrevista na área VIP'"


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Curiosidades da primeira noite


:: Julio de Sorocaba
Katy Perry cata um rapaz na plateia, apalpa-lhe os peitos nús, faz uma checagem minuciosa no material (incluindo aí os "documentos"), tasca-lhe um beijo e o devolve para a multidão. E ele cai diretamente no topo dos Trend Topics do Twitter.

O nome do cara? Julio, um professor de informática da cidade de Sorocaba, São Paulo. A partir de hoje, conhecido mundialmente pela alcunha "Julio de Sorocaba". Até o momento, está com 38.669 seguidores no perfil do Twitter. E contando.

Rápido no gatilho, vagabundo criou verbete na Wikipédia sobre o sortudo. Não se espantem se o virem na edição do Big Brother Brasil 12 ou A Fazenda 5.

---> Aqui você assiste ao vídeo do momento exato em que isso ocorreu.

:: Globo X SBT
Enquanto a Globo gasta zilhões de dólares pela exclusividade da transmissão do Rock in Rio, o SBT tira da gaveta (mais uma vez) o filme "Meninas Malvadas", com a ruivinha Lindsay Lohan, e fica acima do RiR nos Trend Topics do Twitter. É MUITA gente trocando os shows do RiR pelo filme do SBT!


E o show está apenas começando.
Os sete dias prometem.
Yeah!
\m/

11.9.11

Especial 11/9: vivendo nos EUA antes dos atentados

World Trade Center WTC New York ataque torres gemeas nova york EUA atentado terrorista

Este mês os atentados terroristas que derrubaram as torres do World Trade Center, em Nova York, completam 10 anos. A data marca ainda os primeiros movimentos de retaliação dos Estados Unidos. Em nove de uma inédita e subjetiva “guerra ao terror”, dois países são invadidos (Afeganistão e Iraque) e o resto é história.

Ciclos de números inteiros são importantes para a reflexão a respeito de acontecimentos que marcaram a humanidade. Neste momento em que o mundo relembra os fatos que marcaram aquela tarde de verão americano em 2001, faço um relato pessoal de um período em que vivi nos EUA, um ano antes dos atentados.

Ideologias à parte, os EUA são um país fantástico. Casa do MIT, de Harvard, Yale e da NYU. Dos scholars, da educação levada a sério e da pesquisa científica. País que incentiva a cultura, as atres e a literatura. Nação da liberdade, ferida em seu coração.

Ameaça nuclear



Viver na terra das oportunidades é experiência singular, mas marcante por outro motivo: a paranoia NUKE (ataque por bomba atômica), que está por toda parte. Mesmo num bairro bucólico, onde os prédios brickstone não passam de seis andares e a neighborhood é das mais agradáveis, os traços da ameaça nuclear da destruição em massa são presentes. Contudo, não parece haver pavor. Viver à espera do juízo final faz parte do cotidiano, assim como fazem parte as carrocinhas de hot-dog nas esquinas multiculturais de Nova York. A paranoia acompanha os americanos desde o início da Guerra Fria. Convivem com isso há gerações. Portanto, já foi completamente assimilado. Tiram de letra.

Num primeiro momento, porém, chama a atenção do estrangeiro. Em NY, todo bairro, quiçá prédio, tem um fallout shelter, ou seja, um abrigo nuclear. É comum vermos nas fachadas placas indicando a localização desses espaços. As plaquetas são onipresentes e nos causam inegável impacto na primeira vez que nos damos conta da sua existência. Assusta mesmo. Trazem à tona a lembrança de que "estamos sob constante ameaça externa". Nas escolas, alunos são orientados sobre os procedimentos que devem ser adotados em caso de ataque repentino. Espantoso.

Esteja pronto!


E é tudo levado muito a sério, como se estivéssemos a qualquer momento prestes a enfrentar uma chuva de mísseis intercontinentais. Para se ter uma ideia, o Department of Homeland Security (Departamento de Segurança Interna) mantém no ar a página Ready America, dedicada exclusivamente à orientação sobre os procedimentos que devem ser adotados caso o país sofra um ataque nuclear terrorista, sempre iminente. O órgão disponibiliza também um sistema nacional de informação contra terrorismo (National Terrorism Advisory System), que mede o grau de ameaça enfrentado pelo país e orienta a população sobre possíveis riscos. Ele conta com um serviço de alertas presente nas mídias sociais como Twitter (www.twitter.com/NTASAlerts ) e Facebook (http://facebook.com/NTASAlerts).

Um país refém

World Trade Center WTC New York ataque torres gemeas nova york EUA atentado terrorista nuclear nuke

Apesar de toda sua sofisticação, os EUA são um país refém, como uma criança, de um sistema baseado no medo que data do início do século passado. Desde os ataques do 11 de setembro, esse medo tem o respaldo do Departamento de Segurança Interna, criado por Bush logo após os atentados. Mantendo a população em alerta, o órgão disponibiliza na Internet um "guia de sobrevivência" onde há dicas para diversas ameaças, como armas químicas, biológicas e explosões nucleares, por exemplo. Há ainda um guia para crianças, com ilustrações de aventura, e um para businessmen. Além disso, o Departamento disponibiliza um manual detalhado de prevenção em caso de emergência.

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Para um aprofundamento maior sobre os atentados terroristas aos EUA, o blog indica a série de reportagens feitas por Geneton Moraes Neto para o especial Dossiê Globo News sobre o 11/9.

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8.9.11

Chico Buarque canta Thais Gulin

Chico e Thais tem jeito de que ficam pelados na cama conversando como se nada estivesse acontecendo, estilo nouvelle vague, discutindo existencialismo.

Volta e meia um pega o violão e dedilha um "larari larará" enquanto o outro sopra a fumaça do cigarro, que cobre o casal numa bruma azul, enlaçando-o em fina camada de cumplicidade.

A garrafa de vinho na metade.

A marca de batom numa taça suando frágil conta rubra.

Um pileque.


Chico Buarque e Thais Gulin: "Se eu soubesse"