
"Antes a profissão era associada à credibilidade, as pessoas estudavam para praticá-la. Há 25 anos, o jornalismo passou a ficar competitivo da forma errada. Virou uma compeição por furos. Esse foi o primeiro erro."
Quem diz é Gay Talese, veterano do New York Times, Esquire e tantas outras publicações seminais do bom jornalismo americano. Fera da observação minuciosa, da caneta elegante e da extraordinária reportagem. Criador do "new journalism" nos anos 1960 (gênero que aproxima o jornalismo da literatura), junto com Tom Wolfe e Truman Capote.
Talese estará na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) neste sábado. Falará sobre jornalismo, literatura e o que mais lhe der na telha. É um ótimo contador de histórias.
Aqui, algumas delas.
A propósito, quero parabenizar a minha sobrinha, a mais nova jornalista do pedaço. Nova mermo. Tem oito anos de idade, ainda cursando o primário. Chama a professora de "tia" e gosta de jujuba. E McLanche Feliz.
Mas, desde a canetada do STF no dia 17 de junho, já é jornalista de mão cheia. Tira onda.
2 comentários:
Mas ela tem experiência? He he.
:*
Tem sim. Em fazer atividades da revista Picolé: labirinto, ligar os pontos e tal. ;)
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