NO CANTO, AO LADO DA CAIXA DE SOM
Os cabelos eram curtinhos, daqueles que estão crescendo desordenados, repicados e pontudinhos atrás da orelha, fios assimétricos apontando pra cima. Sobre o nariz, os óculos de gatinho, armação preta e lentes delicadas. Os olhos pintados, as bochechas coradinhas. Os lábios delicadamente cobertos de gloss eram um convite. Trajava um vestido de bolinhas com rendas na barra e no suave decote também. O tecido fino escorria pelo seu corpo revelando as curvas. Dançava na dela: ora tímida, ora fazendo charme. Quando tímida, olhava pro chão. Charmosa, mordia os lábios e fechava os olhos. Linda. Vi-me refletido nos seus óculos, uma cara de bobo. Tive medo de me aproximar. Ela foi embora, e vi o amor da minha vida sumir em câmera lenta, ao sabor do estroboscópio.
6 comentários:
Bicho, eu só sei que essa descrição não é a minha por um motivo: há ERAS que acho que isso de dançar ao lado da caixa de som é programa de JOVEM, e que esse não é mais meu caso há outras tantas eras.
Mas faço votos para que você encontre sua garota - com essa descrição, amigo, ela É boa pessoa, posso apostar :)
Huumm que tchutchuca! ;P
Até pq você não dançaria ao som de Radiohead, né? Ô bandinha chata!
Aliás, se fosse tu, me aproximaria pra cobrar o meu CD
;)
RADIOHEAD JAMAIS!!!!!!!!!!!
(mas a versão do Richard Cheese, certamente)
Richard Cheese é outro papo. Finesse pura!
Não entendo o que essa galera vê em Radiohead, francamente.
Falando em sonzinho, se liga nesse vídeo. Classe, vai por mim:
http://www.youtube.com/watch?v=t4g_zTjP7zo
Radiohead é tuuuuuuuuuuuuuuudo!
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