Guinga de bamba

Guinga acaba de lançar o seu oitavo CD, "Casa de Villa", o primeiro pela gravadora Biscoito Fino. Antes de partir para uma série de shows no Brasil e no exterior, o músico e compositor nos recebeu para bater um papo, num belo dia de céu azul no Leblon. Abaixo, reproduzo um trecho desta surpreendente conversa:
Como você conheceu o Cartola?
Em 1973 existia um teatro aqui em Ipanema que se chamava Teatro Santa Rosa. Nessa época, eu fui contratarado para ser músico num show chamado “Vem quem tem, vem quem não tem”, que reunia Joel do Bandolim, João Nogueira e o Roberto Nascimento, um compositor brasileiro que agora está fora do Brasil. Eu nem sabia que o Cartola participava do show. Logo no primeiro ensaio, ele apareceu com o seu violãozinho e começamos a tocar. Eu aprendi as músicas dele e comecei a acompanhá-lo ao violão durante o espetáculo. Foram três canções, “Acontece” era uma delas: “acontece que nosso amor…”[cantarola]. Ele adorou o acompanhamento.
A gente observa que não há muitos sambas na sua discografia. Por quê?
Eu tenho uns quatro ou cinco. Nunca fui sambista, mas acho que os sambas que fiz saíram direito. Eu acho que tenho medo, tenho respeito. Mas o samba está na minha alma.Veja, eu era muito amigo do Candeia, ia na casa dele todo dia. Quer ver uma coisa engraçada? Quando se fala em raiz, sempre citam o seu nome, não é? Mas você sabe o que o Candeia gostava muito de ouvir? Aquela “Take five”, do Dave Brubeck. Ele era maluco por essa música. O cara pode ter um estilo, mas ele é influenciado por tudo que está aí. Você não pode restringir seu universo.
A matéria completa, feita para o blog O Samba, você confere aqui.
Um comentário:
Vamos fundar um movimento anti-amores-expressos? Vc pode ficar com Paris e me deixar com Londres (para " conhecer" ingleses) .. A gente escreve uns 3 contos e prova que tem direito :P bj
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