Around Venus - por Emiliano Mello

AINDA O LIVE 8
Sim, porque eu "cobri" o festival durante o sábado. E não, eu não tinha nada melhor pra fazer.

Marina Person insistindo em dizer benefiCIENTE em lugar de benefiCENTE irritou.

O que é o Rafa?? Saber o que aquele VJ débil fala é um dos grandes mistérios da vida. O outro é entender como ele foi parar na emetevê. Ando intrigado.

Quando Montley Crüe subiu ao palco, por um momento real eu achei que no microfone estava o Léo Jaime loiro. Juro. O vocalista tá a cara do Léo. E roliço as well.

Pink Floyd, tocando pela primeira vez juntos em mais de vinte anos, foi chaaaato de galocha. Vi gente chorando.

Sting fez um show bacana, o que não é nenhuma novidade em se tratando do ex-frontman do The Police. A execução de "Every Breath You Take", com imagens dos líderes das oito nações mais ricas do mundo (G-8) surgindo no telão, foi genial.

E a Mariah Carey? Bicho, essa tá cada vez mais com cara de tartaruga. Impressionante. Observem.

Shakira, tocando em Paris, mexeu que mexeu danado aqueles quadris. Como tava, hum, gostosa, a latina. Não tenho certeza, mas acho que vi papai na platéia vidrado num certo derrière. O coroa não parava de enxugar a testa com um lencinho. Tava mal, o velho.

George Michael deu pinta no show de Paul McCartney.

O momento "We Are The World" foi marcado pela chatíssima "Hey Jude". Todos os artistas, abraçados, balançando de um lado pro outro e de olhinhos fechados cantaram emocionados a canção dos Beatles. Só faltou Michael Jackson. Achei estilo fim do programa Tentação, de Silvio Santos. Vovó curtiu.

Enfim, foi um megafestival. Stevie Wonder disse que nunca viu tanta gente na vida.