MATÉRIA NOVA
Como toda manifestação cultural produzida sem intermediários e de forma espontânea dentro dos guetos, o funk carioca foi marginalizado durante muito tempo. Sua aceitação, no entanto, tem mudado, mesmo que a contragosto. E um dos grandes responsáveis por isso foi o antropólogo Hermano Vianna, que na década de 80 teve a coragem de apontar o olhar acadêmico para o movimento cultural que tomava força nas favelas do Rio de Janeiro. O resultado está na publicação do clássico livro "O mundo funk carioca" (Jorge Zahar Editor, 1997).
O trabalho de Vianna deu nova luz ao movimento e abriu os olhos de uma classe que fingia ignorar o que se passava nas comunidades pobres. Com a ascendente popularidade do funk, o estilo tomou outras capitais brasileiras e, no início do século 21, pode-se afirmar que ganhou o mundo.
A primeira grande investida além-mar ocorreu no final de 2003, quando o produtor Tejo (Instituto) e a ex-dupla explosiva de rap formada por Black Alien e Speed, de Niterói...
Continue ME lendo na matéria atualizada do FACHADA.
4 comentários:
adorei!
e esse livro do hermano é muito bom mes'
achei no truque esse link aí..
Dani, o Hermano é um dos curadores do Tim Festival; sabia?
Truque? Não entendi, Camila.
Agora que voltei à vida online botei teu blog em dia.
Sensacional o post das criancinhas coreanas. Sensacional.
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