MC5: ENTREVISTA BACANA
Como você viu o surgimento do punk, em meados dos anos 70, e o que você acha das bandas que nasceram já sob a égide do punk rock, como Sex Pistols e Clash?
Wayne Karmer - Eu gosto muito de Clash e Elvis Costello. Mas eu achava que algumas músicas de outros grupos eram muito retrôs, muito presas às convenções dos três acordes. Sex Pistols e The Damned, por exemplo, eles não estavam levando a música adiante. Como artista, eu sempre quero ouvir coisas novas. Eu não acho interessante ouvir os mesmos três acordes de novo.
Como é um show do MC5 hoje? O que vocês vão mostrar no Brasil?
WK - Eu faço a lista de músicas pouco antes do show. Vamos apresentar alguns sucessos e músicas que as pessoas não conhecem. Todo esse trabalho tem sido um processo, um "work in progress". Às vezes mudamos os arranjos, às vezes não. É imprevisível.
Depois do show vocês vão passear no Brasil?
WK - Eu adoraria, mas acho que não vai dar tempo. Eu tenho que voltar correndo pra Los Angeles. Eu tenho aulas. Estou fazendo um curso de composição para trilha sonora de filmes.
Trecho da entrevista com Wayne Kramer, líder do MC5, concedida ao UOL Música.
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O MC5 fará uma única apresentação no Brasil, no festival Campari Rock, no dia 13 de agosto, em São Paulo. A banda vai fechar o ambicioso evento de música alternativa numa noite que trará ainda Autoramas, Irmãos Rocha!, Forgotten Boys, entre outros grupos da cena indie nacional.
Mas antes, no dia 12, o MC5 falará sobre a sua carreira na FNAC da Av. Paulista, num bate papo com jornalistas da imprensa especializada que contará com a participação do público.
Massa.
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Aproveitando o gancho, o lendário CBGB (ícone do movimento punk nova-iorquino) ameaça fechar suas portas. O clube anda enfrentando dificuldades para pagar o aluguel, que dobrou nos ultimos tempos. Por conta disso, entre os meses de julho e agosto serão organizados shows para levantar fundos e não deixar o espaço fechar, com a presença de várias bandas que passaram pelo palco do clube. Que ajudar? Então Save CBGB.
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